Situação laboral e futuro da SINAGA | 13 OUT | trabalhadores da SINAGA

Situação laboral e futuro da SINAGA | 13 OUT | trabalhadores da SINAGA

13 de outubro | 14:00 | reunião com trabalhadores da SINAGA

Local: Sindicato dos Profissionais das Indústrias Transformadoras, Rua da Cruz 8

Os candidatos José Azevedo e Filipa Castro reuniram com os trabalhadores da SINAGA a fim de tomar conhecimento da sua situação laboral e quanto ao futuro da empresa.
Esta é uma ação extra campanha do LIVRE e acontece a pedido dos trabalhadores da SINAGA.

 

“O LIVRE foi convocado para uma reunião com os trabalhadores da SINAGA e seus representantes sindicais. Ouvimos que a fábrica labora atualmente apenas 15 dias por ano quando está dimensionada para trabalhar vários meses. No entanto o açucar da SINAGA continua a ter procura e os trabalhadores afirmam que não há problemas de escoamento. Para satisfazer o mercado, a empresa alegadamente importa ramas e açucar pronto para empacotar. Os trabalhadores queixam-se de baixos salários, ausência de estímulos nas carreiras e da incerteza quanto ao seu futuro.

O LIVRE defende no seu Programa Eleitoral a necessidade de favorecer o mercado interno, apoiando a produção e transformação locais. Não faz sentido ambiental nem social importar produtos que podem com vantagem ser produzidos localmente. Por isso o programa defende a instalação de barreiras à importação de produtos externos, usando uma justificação ambiental, como uma taxa sobre o carbono emitido no transporte. É necessário quebrar o atual ciclo de preços descendentes, acompanhados de desregulação ambiental e social nos países de origem e favorecidos por subsídios à exportação e aos combustíveis. Para favorecer a economia local, o LIVRE também defende a criação de uma economia complementar, de base cooperativa e solidária, suportada por moedas locais.

Pensamos que estas medidas dariam à SINAGA a vantagem competitiva de que necessita para se viabilizar, desde que houvesse simultaneamente uma aposta na qualidade do processo de produção, desde o campo ao consumidor final. Ao mesmo tempo, no entanto, sabemos que os equipamentos fabris são antigos, pouco eficientes e baseados em combustíveis fósseis. Uma recuperação das capacidades regionais na produção de açúcar e álcool teria por isso que passar por investimento de modernização dos equipamentos, adotando a eletricidade como força motriz. Para isso o LIVRE defende um New Deal verde à escala europeia que canalize para os Açores o necessário investimento em tecnologias ambientais.”

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