Candidata por Setúbal

Naturalidade

Divinópolis/Brasil

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Assessora na área de comunicação e direitos humanos no gabinete do LIVRE na Câmara Municipal de Lisboa

Apresentação Pessoal

Nasci sob o céu de Divinópolis, cidade de Minas Gerais, mas é em Portugal que há 15 anos. Testemunhei a fundação e o crescimento do LIVRE — gosto de lembrar que o LIVRE nasceu do ímpeto cívico e da prática democrática. Participei da Assembleia do LIVRE de 2014 a 2019 e sou, atualmente, membro deste órgão. Também fui eleita unanimemente para o Conselho do LIVRE/TEMPO DE AVANÇAR em 2015. No âmbito do Estatuto de Igualdade de Direitos e Deveres ou Direitos Políticos, conforme estabelecido no Acordo de Porto Seguro, candidatei-me nas eleições legislativas nos Açores, representando o círculo de São Miguel. Essa foi uma candidatura simbólica, na posição de suplente, gentilmente proposta pelos açorianos como forma de compensar a frustração de não ter podido me candidatar e, principalmente, votar nas eleições legislativas de 2015. Posteriormente, apresentei a minha candidatura nas últimas eleições autárquicas e, em 2019, para a Assembleia da República, uma candidatura que muito me honrou. A minha primeira licenciatura foi em Estudos Artísticos – Variante de Artes e Culturas Comparadas, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e a minha segunda licenciatura, em Direito pela universidade Autónoma de Lisboa. Atualmente trabalho como assessora no gabinete do LIVRE na Câmara Municipal de Lisboa. Sou uma fervorosa defensora dos direitos humanos e entusiasta do projeto europeu, dedicando-me a compreender a sua complexidade.

Apresentação de candidatura

Caros concidadãos e caras concidadãs, sinto-me muito honrada pela oportunidade de poder novamente apresentar a minha candidatura e, desta vez, com a nacionalidade portuguesa.
Contrariando ao que grupos nacionalistas pretendem com um discurso populista, anti-imigração, suportado pelo medo e apoiado pela desinformação, apresento a minha candidatura pelo círculo de Setúbal. Candidato-me na esperança de ver pessoas invisíveis se tornarem visíveis não apenas para estatísticas mas no dia-a-dia que lhes toca. Candidato-me com a vontade de estender os braços, arregaçar as mangas e trabalhar em prol do bem comum, principalmente num momento em que o mundo precisará de todos e todas que acreditamos na liberdade. Não achava possível que a humanidade fosse novamente ser arrastada pela intolerância e pelo medo, sentimento poderoso que faz as pessoas cometerem atrocidades. Não esperava que fosse ver alguma vez manifestações antissemitas, discursos contra imigrantes de várias nacionalidades — para mim o discurso nacionalista não passava de uma história bem contada e, por ser tão bem contada, não imaginei que alguma vez gerações iriam querer entoá-lo novamente em vários cantos do mundo. E na Europa, o projeto europeu que tanto admiro, as tentativas de miná-lo por dentro estão cada vez mais ferozes. Todos nós temos responsabilidade de não deixar que os horrores do passado ressuscitem no futuro. Os emigrantes portugueses, assim como os imigrantes em Portugal, também merecem que a democracia cuide deles de forma revigorada, audaz, inclusiva e viva. Os discursos populistas vão buscar o “”nós”” e o “”eles”” para separar as pessoas e fazer cessar os nobres sentimentos que todos trazemos dentro de nós. Isso não é somente perigoso como é uma armadilha que nos lançam para alcançarem o poder. Sem nenhuma ilusão ou romantismo sobre o atual momento que vivemos, apresento a minha candidatura pela liberdade, pela igualdade e pelos direitos humanos. Eu serei mais uma voz, mais um voto, mais uma mente em prol da dignidade da pessoa humana — em qualquer parte que se encontre no mundo.